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Atualizado em: 
qua, 05/11/2025 - 18:25

Iniciativa da Fiocruz reuniu jovens estudantes em maratona de três dias para desenvolver soluções tecnológicas voltadas a desafios sociais

Inspirar jovens estudantes a seguirem carreiras em ciência e tecnologia e contribuir para a redução das desigualdades por meio da educação, inovação e do fortalecimento da cidadania digital. Esse foi o objetivo de mais uma edição do HackGirls, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) com patrocínio da Dataprev. Realizada no Rio de Janeiro, a iniciativa consistiu em uma maratona de três dias que reuniu 59 meninas selecionadas para criar protótipos de soluções tecnológicas voltadas a problemas reais identificados por elas mesmas.

O hackathon ocorreu entre os dias 15 e 17 de outubro e as participantes contaram com o apoio de cientistas da Fiocruz e profissionais das áreas de tecnologia e inovação, que atuaram como mentores. Os temas contemplaram a adultização precoce, desafios relacionados à saúde mental diante das incertezas do futuro e a ausência de um ensino de qualidade.

A analista da Dataprev Aline de Queiroz Assunção, da Superintendência de Inteligência Artificial e Inovação, integrou a banca avaliadora responsável pela seleção das campeãs. Ela conta que ficou lisonjeada em representar a Dataprev no evento. "Jovens meninas com ideias inovadoras e disruptivas entregaram verdadeiras  joias. Apresentaram com segurança, sem contar o aspecto criativo em seus apps e suas soluções, envolvendo inteligência artificial, machine learning e até gamificação", pontuou. 

As jovens participantes conquistaram bolsas individuais mensais de R$ 400, por seis meses e capacitação tecnológica. Das oito equipes, três se destacaram:

  •  A equipe Matinta desenvolveu um aplicativo com banco de questões gamificadas focadas em português e matemática, além de teste vocacional e acompanhamento psicológico feito por graduandos de Psicologia;
  • A equipe Mary Jackson criou um aplicativo voltado para videoaulas de matemática para normalistas, com foco em acolhimento e pertencimento;
  • Já a equipe Science Gurlz apresentou uma proposta para a saúde mental, em um app com gamificação, recompensas, trilhas personalizadas e organização de agenda para estudos.

A programação do evento incluiu minipalestras inspiradoras de cientistas mulheres, oficinas práticas de Design Thinking e Pitch, além de mentorias técnicas especializadas. Também houve momentos de celebração, com atividades culturais. No encerramento, as equipes apresentaram seus projetos a uma banca avaliadora composta por especialistas.

Durante os três dias, todas as participantes tiveram acesso a alimentação, transporte e acompanhamento pedagógico, garantindo uma experiência completa de aprendizado e inclusão.

* Com informações da Fiocruz.