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Conferência discute uso da Infraestrutura Pública Digital para promoção de inclusão e desenvolvimento sustentável
Evento, que discutiu inclusão financeira, identidades digitais e justiça climática, ocorreu na sede da Dataprev, em Brasília e reuniu especialistas de tecnologia
Nesta terça-feira (30), foi realizada na sede da Dataprev, em Brasília, a conferência “Horizontes comuns: o papel das infraestruturas públicas digitais na finança, identidade e justiça climática”, promovida pela Data Privacy Brasil. O objetivo foi fomentar o debate em três pilares principais: identidades digitais, inclusão financeira e justiça climática. O diretor de Produtos e Soluções da Dataprev, Flávio Ronison, e a secretária adjunta de Governo Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Luanna Roncaratti, participaram da abertura do evento, que contou com a moderação da codiretora da Data Privacy Brasil, Mariana Rielli.
A conferência teve início pela manhã, com a abertura e a realização de dois painéis. Já na parte da tarde, o evento contou com espaços de debates sobre diferentes temas. O diretor de Produtos e Soluções da Dataprev, Flávio Ronison, recepcionou os convidados que vieram de vários locais do Brasil e até de outros países: “É uma satisfação receber na Dataprev debates relacionados a nossa área de atuação. A conferência é uma forma de discutirmos a Infraestrutura Nacional de Dados e a Infraestrutura Pública Digital, que são ideais para criarmos políticas públicas de melhor qualidade”.
O diretor também relembrou a experiência da empresa na pandemia e em casos de emergências climáticas, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as secas na Amazônia. “Nós identificamos as famílias que precisam de auxílios por meio de nossas bases de dados. Após 2020, nós tivemos que rever nossas estruturas de dados para atuar nessas situações de emergência, além das políticas públicas que já trabalhávamos”, explicou.
A secretária adjunta do MGI, Luanna Roncaratti, lembrou que o MGI tem o papel de ampliar as capacidades e apoiar a transformação do Estado, aproximando-o das pessoas por meio de políticas públicas. “O tema tecnologia entra com um papel muito relevante não como um discurso que viole direitos ou distancie o Estado da população, mas como uma fonte de inclusão e melhorias das políticas públicas”, concluiu.
O objetivo da conferência foi promover um encontro qualificado entre diferentes organizações sobre como o arcabouço da Infraestrutura Pública Digital (IPD) pode ser utilizado para promover o desenvolvimento sustentável e a transformação digital inclusiva.
Participação de estrangeiros e especialistas internacionais
Os painéis da parte da manhã contaram com a participação de especialistas internacionais como a pesquisadora sênior (Digital) da Equipe de Política e Governança do ODI, Stephanie Diepeveen, a cofundadora da Aapti Institute, Astha Kapoor, a pesquisadora da University College London Beatriz Vasconcelos, e o diretor de Programas e Comunicação da Digital Public Goods Alliance Secretariat, Jameson Voisin.
Stephanie Diepeveen iniciou o evento destacando que a conferência tem o objetivo de trazer várias perspectivas sobre a a Infraestrutura Pública Digital (IPD), também conhecida como DPI, por conta da sigla em inglês para Digital Public Infrastructure. "O evento traz uma abordagem de como esse conceito, de IPD, está se traduzindo para o dia a dia e se existem práticas que temos em vigor para implementar Infraestrutura Pública Digital, refletindo se esses princípios são corretos para desenvolver sistemas que sejam inclusivos para todos os cidadãos", disse.
Já a cofundadora da Aapti Institute, Astha Kapoor, trouxe experiências da Índia e, para ela, o país é um bom exemplo, pois construiu e está construindo uma DPI com um enfoque no valor social. "A DPI mostra como é possível otimizar as nossas experiências digitais", contou.
Sobre Data Privacy Brasil
A associação Data Privacy Brasil é uma organização sem fins lucrativos que promove a proteção de dados pessoais e outros direitos fundamentais diante da emergência de novas tecnologias, desigualdades sociais e assimetrias de poder. Conta com uma equipe multidisciplinar de diferentes regiões brasileiras que desenvolve pesquisas de interesse público, notas técnicas, textos de análise sobre assuntos emergentes, formações com agentes decisórios e com a sociedade de um modo geral.
A associação trabalha para a promoção de uma cultura de proteção de dados e para que os direitos digitais sejam direitos fundamentais de todos, conduzindo pesquisas abertas ao público, orientadas por um forte compromisso social e com financiamento ético. Confira mais aqui.