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Atualizado em: 
qua, 28/08/2024 - 17:14

Cerimônia do Ministério das Miulheres em Brasília marcou a adesão de vários órgãos e empresas à iniciativa que busca pôr fim à violência contra a mulher, em especial aos feminicídios

Dataprev participa de lançamento do Feminicídio Zero e assume compromisso para atuar na mobilização Envolver toda a sociedade brasileira é objetivo da campanha Feminicídio Zero, uma mobilização nacional permanente do Ministério das Mulheres,  que realizou cerimônia nesta sexta-feira (23), em Brasília, para anunciar carta-compromisso assinada por representantes de órgãos do governo federal e estadual, empresas públicas e privadas, entidades e organizações da sociedade civil, para apoio às iniciativas.

As ações integram  o Agosto Lilás,  mês dedicado à conscientização sobre o combate à violência contra a mulher e o aniversário da Lei Maria da  Penha, sancionada no início de agosto de 2006.  O objetivo da carta-compromisso é que os signatários se comprometam a atuar e contribuir com ações  de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres. Pela Dataprev, participaram do evento a coordenadora-geral de Relacionamento para Serviços Estruturais de Governo, Beatriz Garrido, e a superintendente Jurídica e de Compliance, Isabel Machado dos Santos. 

Para Beatriz, a adesão e participação efetiva nesse movimento nacional de combate a violência contra as mulheres, especialmente o feminicídio, é fundamental para unir forças e promover uma sensibilização coletiva em relação ao tema. “Trata-se de questão cultural profundamente enraizada, e somente quando todos, especialmente os homens -- porque sem eles é impossível avançar --, compreenderem que de alguma forma fazem parte do movimento é que começaremos a sair dessa triste situação." 

Já a superintendente Jurídica e de Compliance, Isabel Machado dos Santos, enfatiza que a mobilização e a campanha são importantes para educar e mobilizar as pessoas sobre a gravidade desse crime. “Dar voz às vítimas e promover a igualdade: esses são os principais desafios em defesa do direito das mulheres à vida e à dignidade humana. A luta contra o feminicídio é essencial para a construção de uma sociedade justa e igualitária.”   

O evento também contou com participação  das ministras Cida Gonçalves (Mulheres), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Margareth Menezes (Cultura), do presidente da Caixa, Carlos Vieira, entre outras autoridades. 

A ministra do MGI, Esther Dweck, enfatizou o apoio da sociedade no combate ao feminicídio. “O governo pode tentar fazer de tudo, mas não será possível fazer mudanças, se isso não for uma conscientização da sociedade, pois é um problema social grave do Brasil. É fundamental o envolvimento de entidades civis no tema;  impossível aceitar os altos índices de feminicídio no país. O  tema se torna mais grave com os casos crescentes de violência às crianças e mulheres mais jovens.”

A ministra também destacou que o MGI integra em suas políticas públicas diversos instrumentos de sensibilização à autonomia das mulheres e erradicação da violência de gênero. 

Parceria com a Dataprev
O Ministério das Mulheres (MMulheres) e a Dataprev firmaram este ano uma parceria tecnológica (leia aqui) para desenvolver soluções destinadas ao acompanhamento e monitoramento de políticas públicas do governo federal para as mulheres; para apoio do programa Casa da Mulher Brasileira e do Serviço de Atendimento à Mulher (Ligue 180); e à gestão do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero (Obig).  A atuação da Dataprev para a pasta faz parte do contrato fechado entre a empresa e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que prevê o atendimento a vários órgãos do Estado. Ferramentas de big data permitem atualizar o Painel de Indicadores do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero mais rapidamente e com mais informações, para subsidiar o MMulheres na elaboração e monitoramento de políticas.  

Saiba mais no portal da campanha:  Feminicídio Zero — Ministério das Mulheres (www.gov.br)

Foto: Cristiano Eduardo Silva e  Adalberto Marques/MGI