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Atualizado em: 
sex, 08/11/2024 - 18:39

"Os desafios da IA no setor público" também foram tema no último dia de evento

Homens no palco diante de plateiaTambém conhecida como DPI, do inglês Digital Public Infrastructure, a Infraestrutura Pública Digital é a estrutura tecnológica sobre a qual irão funcionar diferentes políticas públicas e as interações entre os muitos setores da sociedade. Esse foi o tema da palestra que abriu o último dia do Seminário técnico Construção de pontes para o futuro, realizado pela Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), em parceria com a Dataprev.

O painel realizado nesta quinta-feira (7) foi composto pelo diretor de programa da Secretaria Extraordinária para a Transformação do Estado do MGI, Guilherme Almeida, e pelo líder de equipe da iniciativa openIMIS, na GIZ, Saurav Bhattarai. O presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, que moderou o encontro, explicou que a DPI ganhou um ar significativo após a Índia realizar o G20, no ano passado: “Agora, a Índia passou o bastão para o Brasil neste ano de 2024".

Já Guilherme Almeida explicou que a DPI refere-se a blocos ou plataformas que auxiliam na identificação digital, infraestrutura de pagamento e de soluções de troca de dados com objetivo de prestar serviços essenciais à população. permitindo a inclusão digital.

“Na construção da IPD brasileira, alguns elementos importantes são: a nova Carteira Nacional de Identidade (CIN) e a plataforma Gov.BR, e as bases de dados e serviços, que incluem o ecossistema de dados sociais mantidos pela Dataprev, além de bases de outros entes governamentais, como o DataSUS”, disse.

Uma referência para entendimento desse conceito é a Índia, cujo modelo de Infraestrutura Pública Digital se baseia no desenvolvimento de blocos compartilháveis (soluções digitais que são inclusive exportadas) e no apoio à inovação por meio de APIs. Nesse contexto, o líder de equipe da iniciativa openIMIS, na GIZ, Saurav Bhattarai explicou que a Índia utiliza o conceito de bens públicos digitais (DPGs, da sigla em inglês para Digital Public Goods), “softwares de código aberto, dados abertos, modelos abertos de inteligência artificial, padrões abertos e conteúdo aberto. “Os bens públicos digitais abrem novas oportunidades para acelerar a transformação digital e social”, disse.

Homens no palco diante de plateia"Os desafios da IA no setor público" também foram tema no último dia de evento. O diretor de Inovação e Informações Estratégicas do Ministério da Educação, Fernando Filgueiras,  e o diretor de Gestão de Infraestrutura de TIC da Dataprev, Antonio Hobmeir, foram os palestrantes. A moderação foi realizada pelo diretor da Seção de Desenvolvimento da Previdência Social da ISSA, Raul Ruggia-Frick.

“É importante o debate de aspectos como regulação, capacitação de servidores, monitoramento e qualificação de dados, e o potencial de utilização da IA no Brasil e demais países”, disse Hobmeir.

O diretor de Inovação e Informações Estratégicas do Ministério da Educação, Fernando Filgueiras, complementou que a IA está também alterando o dia a dia das pessoas que trabalham na criação de políticas públicas. “A IA impacta a organização dos governos, ou seja, a interação de cidadãos com governos não ocorre mais no balcão da burocracia, mas por interfaces com diferentes agentes de IA embarcados. A IA é uma oportunidade de reconstruir a confiança no setor público”, explicou.

A manhã terminou com uma palestra técnica onde os analistas de TI da Dataprev,  Amaury Filho e Thiago Prota, demonstraram os componentes de IA em pleno funcionamento. Houve apresentação do Portal de Demonstração IA, ambiente de experimentação e validação dos componentes IA desenvolvidos pela Dataprev.