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Atualizado em: 
qui, 07/11/2024 - 09:36

Especialistas da Dataprev explicaram técnicas e dados utilizados para processamento de benefício emergencial

Homem em palco com três pessoas sentadas ao fundoO segundo dia do Seminário técnico Inteligência Artificial para a seguridade social: construção de pontes para o futuro, foi marcado por palestras técnicas sobre processamento de Auxílio Reconstrução, pago pelo Governo Federal a vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, e sobre experiências e usos de Inteligência Artificial. O evento é promovido pela Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), em parceria com a Dataprev.

Na palestra desta quarta-feira (6) sobre o Auxílio Reconstrução, a apresentação foi coordenada por Felipe Madureira, Mateus Andrade e Tatiana Fernandes, da Dataprev. O diretor de Produtos e Soluções da Dataprev, Flávio Ronison, iniciou o painel e explicou como a empresa realizou esse processamento. “Tudo começou com as bases do ecossistema de dados sociais já operadas pela empresa, como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), para verificação dos critérios relacionados às informações cadastrais, e o cruzamento com os dados das famílias do CadÚnico, utilizado para pagamento de benefícios assistenciais como o Bolsa Família”, detalhou Ronison.

 “Além disso, foi necessário construir uma base de endereços em território gaúcho, que foi formada pela consolidação de pelo menos 21 bases. Outro critério para o Auxílio Reconstrução foi a localização do domicílio informado à prefeitura, que, uma vez georreferenciado (com dados de latitude e longitude), precisou estar inserido no perímetro atingido pelas inundações”, complementou o analista Felipe Madureira.

 Mulher fala em palco em frente a plateiaA gerente de Governança de dados, Tatiana Fernandes, compartilhou como a Dataprev utilizou as técnicas utilizadas no benefício para validar endereços.  "O objetivo do auxílio era a captação dos dados e a validação dos dados. O desafio era evitar irregularidades. Montamos uma base de dados vindos de vários órgãos federais, estaduais e municipais para essa validação", explicou.

 O analista Mateus Andrade complementou que o “objetivo do encontro foi  mostrar o processamento emergencial como um caso concreto em que a IA pode ser usada para prestação de serviços, tomada de decisões e reconhecimento de padrões para determinação de elegibilidade”.

 

A apresentação da ISSA sobre experiências e usos de Inteligência Artificial contou com a apresentação do oficial sênior e coordenador da comissão técnica de Informação, Comunicação e Tecnologia da ISSA, Ernesto Brodersohn, que proporcionou uma visão geral das experiências de aplicações de Inteligência Artificial na Segurança Social pelo mundo, como na Áustria, Estônia, Canadá e Colômbia, Alemanha, Chile e Arábia Saudita.

“Muitas instituições de segurança social já aproveitaram a Inteligência Artificial nas suas organizações. As experiências variam de aplicativos front-end a implementações de machine learning que suportam funções cotidianas e fornecem serviços mais eficientes e de valor agregado”, destacou Ernesto.

Segurança Social é um sistema que pretende assegurar direitos básicos dos cidadãos e a igualdade de oportunidades, bem como, promover o bem-estar e a coesão social para todos os cidadãos  que exerçam atividade profissional ou residam no território.